Qual a importância da segunda opinião médica?
“Não ter um outro ponto de vista impediria a identificação de um erro de diagnóstico, o que pode levar a atrasos no tratamento, a complicações que levam a intervenções mais caras, e até mesmo à morte” – James Naessens
Médicos também estão sujeitos a equívocos, até mesmo especialistas com anos de experiência podem se enganar diante de uma sombra que aparece em um exame de diagnóstico por imagem, ou na avaliação de sintomas comuns a diversas doenças.
Não ter certeza sobre um diagnóstico ou a melhor abordagem em determinados casos não desmerece o trabalho do médico, que deve pedir orientações a colegas sempre que achar necessário.
Ouvir o parecer de mais de um médico sobre sua condição de saúde também é um direito assegurado ao paciente. O objetivo de uma segunda opinião médica é elevar o grau de confiança tanto para os pacientes e seus familiares.
A segunda opinião médica consiste na consulta a outro profissional especialista, com o objetivo de esclarecer dúvidas sobre um caso analisado anteriormente.
Essa consulta pode ser solicitada para diagnósticos, tratamentos e laudos de exames, tanto entre colegas quanto pelo paciente.
Quando entre colegas, geralmente é expressa através de perguntas feitas por um médico generalista ou menos experiente a um com título de especialista no assunto.
Por exemplo – Um clínico geral recém-formado, pode pedir o auxílio de um neurologista na avaliação de dores de cabeça recorrentes, esclarecendo se o paciente sofre de enxaqueca.
Nesta situação, a avaliação do especialista pode ser chamada de segunda opinião qualificada ou formativa.
Em 2017 A Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) trouxe à tona um quadro preocupante.
Segundo os dados, a cada 5 minutos, 3 pessoas morrem em hospitais no Brasil devido a erros médicos. Estudo divulgado em 2017
Ainda de acordo com o Anuário, as vítimas mais frequentes de eventos adversos são pacientes com menos de 28 dias de vida ou mais de 60 anos. As infecções hospitalares respondem por 9,7% das ocorrências. As condições mais frequentes são: lesão por pressão; infecção urinária associada ao uso de sonda vesical; infecção de sítio cirúrgico; fraturas ou lesões decorrentes de quedas ou traumatismos dentro do hospital; trombose venosa profunda ou embolia pulmonar; e, infecções relacionadas ao uso de cateter venoso central.
Para que o tratamento seja efetivo, é extremamente importante saber exatamente o que está afetando a saúde do paciente é essencial para que o tratamento seja efetivo, como explicam os cientistas que assinaram o estudo. Segundo James Naessens, líder da investigação, não ter um outro ponto de vista impediria a identificação de um erro de diagnóstico, o que pode levar a atrasos no tratamento, a complicações que levam a intervenções mais caras, e até mesmo à morte. Por isso, ele acha importante encorajar a busca por uma segunda opinião quando o primeiro especialista consultado não está tão seguro.
O Instituto Avançado de Imagem possui mais de 25 anos de experiência comprovados através de milhares de pacientes examinados. Com qualidade e capacidade para elaborar os diagnósticos, está sempre à disposição da classe médica, dos pacientes e dos serviços de saúde para emissão da Segunda Opinião quando solicitada.
Sorry, the comment form is closed at this time.