“O ultrassom morfológico é mais detalhado a respeito da anatomia fetal e serve para fazer medidas complementares do feto.” –  Dr. Armênio Mekhitarian, radiologista e responsável técnico pelo Instituto Avançado de Imagem

O ultrassom morfológico, também conhecido como ultrassonografia morfológica ou US morfológico, é um exame de imagem que permite visualizar o bebê dentro do útero, facilitando a identificação de algumas doenças ou malformações.

Toda gestação pode ser acompanhada através do exame de ultrassonografia, pois é um método que não oferece nenhum risco a nenhuma fase da gestação. Habitualmente se faz o exame simples​, que ​é o ultrassom obstétrico ​e pode ser feito várias vezes durante uma gestação. Serve para medir o tamanho do feto, localizar a placenta, medir a quantidade do líquido amniótico e avaliar o crescimento do feto.

Em que etapa da gravidez devo realizar o ultrassom morfológico?

O ultrassom morfológico é realizado normalmente duas vezes durante a gestação: no primeiro trimestre entre a 11ª e 14ª semanas de gestação e no segundo trimestre entre a 20ª e 24ª semanas de gestação.

O ultrassom morfológico é mais detalhado a respeito da anatomia fetal e serve para fazer medidas complementares do feto, para ver detalhes sobre a morfologia e sobre a formação do corpo fetal. Pode ser feito em qualquer gestação como triagem, naqueles casos onde há mais risco para malformações, como em gestantes muito jovens ou com idade mais avançada, casais consanguíneos, com histórico de malformação em gestação anterior da mesma gestante ou na família da gestante.

O que o US Morfológico pode detectar?

O exame morfológico fetal por melhor que ele seja feito não é capaz de detectar 100% dos problemas que o bebê possa ter. Porque tem alguns problemas que são evidentes apenas com o desenvolvimento, crescimento e outros que só aparecerão após o nascimento.

E apesar de ser um exame mais detalhado, feito por médico especialista no momento adequado da gestação, ainda assim a detecção da morfologia fetal depende da posição do feto, da quantidade de líquido amniótico e até da camada de gordura na parede abdominal da gestante e, por esses motivos, não é capaz de diagnosticar todas as malformações possíveis, até porque existem problemas que só podem ser diagnosticados após o nascimento, através de outros exames, como “teste do pezinho”, “teste da orelhinha” e “teste do olhinho”.

O acompanhamento pré-natal

É imprescindível realizar o adequado acompanhamento pré-natal para prevenir diversos tipos de complicações que podem acontecer com a gestante. Isso inclui a realização de todos os exames ultrassonográficos necessários. Independentemente do status de saúde da mãe, as malformações fetais podem acometer qualquer feto, pois podem ser originárias de alterações cromossômicas desenvolvidas ao longo da formação do bebê.

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