
A dúvida que todos tinham: como visualizar uma imagem de ultrassom?
Tecnologia utilizada diariamente por milhares de médicos ainda é um mistério para pacientes que recebem apenas o diagnóstico final
Por trás daquelas imagens em preto e branco que os médicos analisam com tanta destreza, existe uma tecnologia sofisticada que transforma ondas sonoras em informações importantíssimas sobre o corpo humano.
O ultrassom, exame não invasivo e indolor, é um dos métodos diagnósticos mais utilizados na medicina moderna, mas sua interpretação continua sendo um enigma para a maioria dos pacientes.
Como funciona o ultrassom
O ultrassom utiliza ondas sonoras de alta frequência (entre 2 e 20 MHz) para criar imagens do interior do corpo. Quando essas ondas são emitidas por um transdutor e atingem os tecidos, parte é refletida de volta, gerando ecos que são captados pelo mesmo dispositivo e convertidos em imagens.
“É como enviar um sonar para o fundo do oceano e esperar o retorno do sinal para saber o que existe lá embaixo“, explica o médico radiologista Dr. Armênio Mekhitarian, diretor técnico do Instituto Avançado de Imagem.
“A diferença é que estamos mapeando órgãos, tecidos e estruturas do corpo humano, cada um com densidades distintas que refletem o som de maneiras diferentes“.
Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), são realizados aproximadamente 10 milhões de exames de ultrassom por ano no Brasil.
Ultrassom: como interpretar?
Para o paciente comum, as imagens parecem apenas manchas em tons de cinza. No entanto, para o radiologista, cada nuance representa informações cruciais.
“Deciframos padrões, texturas, formas e movimentos. Um ultrassom não é uma fotografia estática, mas sim uma avaliação dinâmica que nos permite ver os órgãos em tempo real“, afirma Dr. Mekhitarian. “Identificar uma gestação de 8 semanas, um cisto ovariano ou uma pedra na vesícula requer não apenas conhecimento anatômico profundo, mas também experiência para diferenciar variações normais de achados patológicos“.
A interpretação das imagens de ultrassom é considerada uma das habilidades mais desafiadoras na radiologia. Para um médico radiologista ter a confiança necessária para examinar através do ultrassom, são necessárias muitas horas de prática supervisionada para um profissional atingir proficiência na leitura independente de ultrassonografias.
Tecnologias que aprimoram a visualização
Com o avanço da tecnologia, os equipamentos de ultrassom evoluíram significativamente nas últimas décadas. Os aparelhos modernos oferecem recursos como Doppler colorido, que mostra o fluxo sanguíneo em diferentes cores; ultrassom 3D e 4D, que proporciona imagens tridimensionais e em movimento; e elastografia, que avalia a rigidez dos tecidos.
“Hoje conseguimos detectar lesões milimétricas que seriam imperceptíveis há 20 anos. A resolução dos aparelhos atuais é impressionante, chegando a distinguir estruturas de até 0,1 mm em condições ideais“, conta o Dr. Mekhitarian.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o ultrassom é considerado o exame de imagem mais acessível e seguro, presente em 95% dos hospitais de médio e grande porte em todo o mundo. Sua versatilidade permite aplicações em praticamente todas as especialidades médicas, desde a obstetrícia até a cardiologia e oncologia.
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Fontes:
Dr. Armênio Mekhitarian – Diretor Clínico do Instituto Avançado de Imagem – Médico Radiologista – CRM SP 59.512 | RQE 45534
Estudo dimensiona equipamentos de ultrassom para endometriose. Acesso em 11 de março de 2025. Disponível em: https://medicinasa.com.br/endometriose-ultrassonografia/#:~:text=Ao%20todo%2C%20na%20compet%C3%AAncia%202021,indicado%20para%20identifica%C3%A7%C3%A3o%20da%20endometriose.
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