Câncer de ovário: atente-se a detecção precoce da doença

No Dia Mundial do Câncer de Ovário, conheça quais exames podem ajudar a prevenir a doença

Para aumentar a conscientização sobre o câncer de ovário, foi criado o Dia Mundial do Câncer de Ovário, em 8 de maio. A doença, que deve atingir 6650 mulheres até o fim do ano (dados do Instituto Nacional do Câncer/Inca) é silenciosa e pode levar à morte.

Alguns fatores de risco são predominantes, como pacientes com mais de 60 anos, mulheres que nunca engravidaram e histórico familiar.

Apesar de ser mais difícil detectar esse tipo de câncer através de exames periódicos, estudos da American Cancer Society (Sociedade Americana de Câncer, em tradução livre) apontam que 20% dos casos de câncer de ovário são diagnosticados em estágio inicial.

Quando esse tipo de doença é detectada precocemente, cerca de 94% das pacientes vivem mais de cinco anos após o diagnóstico.

Câncer de ovário x exames

Exames como Papanicolau e/ou teste de papilomavírus humano (HPV) não costumam ser utilizados como forma de detectar câncer de ovário, mas sim outros tipos de tumores ginecológicos.

O Ultrassom transvaginal é um exame de imagem que pode ser usado como rastreamento da doença em pessoas assintomáticas – geralmente quando a paciente já tem sintomas do câncer de ovário, a doença já está em estágio avançado.

“É importante lembrar que o câncer de ovário não costuma ter sintoma em seu estágio inicial. Dessa forma, o Ultrassom transvaginal pode auxiliar no rastreamento em casos assintomáticos, diagnosticando uma possível massa na região. Mas não é possível afirmar, apenas com a transvaginal, se o material é maligno ou benigno”, explica Dr. Armênio Mekhitarian, médico Radiologista e Diretor Técnico do Instituto Avançado de Imagem.

Para o diagnóstico precoce do câncer de ovário, o médico ginecologista deve avaliar o histórico de vida da paciente, assim como o exame pélvico, Ultrassom transvaginal e a medida no sangue do marcador tumoral CA-125.

Não existem informações médico-científicas suficientes para determinar a origem da doença e como preveni-la.

Mas é sabido que o câncer de ovário está relacionado à idade, fatores hormonais, genéticos e ambientais e quem tem casos na família deve manter os exames de rastreabilidade em dia.

“De toda forma, vale tranquilizar a paciente que nunca fez o Ultrassom transvaginal: É um exame indolor, recomendado para todo tipo de pessoa e que não precisa de preparos anteriores. Usa-se um gel lubrificante na região íntima para que o transdutor não incomode e todo o procedimento deve durar de 10 a 30 minutos”, diz.

Exame em casa

Para pacientes que desejam fazer seus exames de imagem em casa, conte com o Instituto Avançado de Imagem. Levamos nosso equipamento portátil até seu domicílio para fazer Ultrassom transvaginal em casa com qualidade.

Conheça o serviço aqui e marque sua consulta pelo WhatsApp: (11) 95299-4702 | 95299-4703.

Se preferir atendimento presencial, o IAI está localizado na Rua Amaral Gama, 333 – cj 124, Santana, em São Paulo/SP.

Fontes:

Dr. Armênio Mekhitarian – Diretor Clínico do Instituto Avançado de Imagem – Médico Radiologista – CRM SP 59.512

Can ovarian cancer be found early?, da American Cancer Society. Disponível aqui (em inglês).