Como é feita a análise numa biópsia?

Como especialistas “decifram” amostras microscópicas para identificar doenças com precisão

A biópsia é um procedimento essencial na medicina que permite aos médicos coletar e analisar pequenas amostras de tecido para diagnosticar diversas condições.

Mas o que acontece depois que o tecido é removido do corpo? Por trás de cada resultado de biópsia existe um processo meticuloso de análise, realizado por uma equipe de especialistas. Conversamos com o médico radiologista Dr. Armênio Mekhitarian para saber as etapas dessa “investigação”.

Da coleta ao laboratório

Após a coleta do tecido, seja por agulha, cirurgia ou outro método, a amostra inicia sua “jornada” em direção ao diagnóstico. O processo começa com a preservação do material, geralmente em formol, para manter suas características estruturais intactas.

A qualidade da amostra é fundamental para um diagnóstico preciso. Uma biópsia inadequada pode comprometer toda a análise e levar a diagnósticos incorretos ou inconclusivos“, explica Dr. Armênio Mekhitarian, diretor técnico do Instituto Avançado de Imagem (IAI).

Processamento e preparação

No laboratório, a amostra passa por um processo de preparação que inclui desidratação, clarificação e inclusão em parafina. Esses procedimentos permitem que o tecido seja cortado em fatias extremamente finas, com espessura entre 3 e 5 micrômetros.

Os cortes são então colocados em lâminas de vidro e corados com substâncias que destacam diferentes estruturas celulares. A coloração mais comum é a hematoxilina-eosina (HE), que tinge o núcleo das células em azul-púrpura e o citoplasma em rosa.

Com as lâminas prontas, entra o médico patologista, médico especializado em análise de tecidos. Utilizando um microscópio, ele examina minuciosamente as células e estruturas, buscando alterações que possam indicar doenças.

Analisamos padrões celulares, organização tecidual e características específicas que podem sugerir malignidade ou outras condições patológicas. Em casos complexos, frequentemente utilizamos técnicas complementares como imunohistoquímica ou análise molecular“, afirma Dr. Mekhitarian.

O tempo médio para a liberação de um resultado de biópsia convencional é de aproximadamente 7 a 30 dias, podendo variar conforme a complexidade do caso e a necessidade de exames complementares.

O diagnóstico final é então elaborado em forma de laudo detalhado, que orientará o médico assistente na definição do tratamento mais adequado para o paciente.

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Fontes:

Dr. Armênio Mekhitarian – Diretor Clínico do Instituto Avançado de Imagem – Médico Radiologista – CRM SP 59.512 | RQE 45534

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