
Como funciona a elastografia no diagnóstico da cirrose
Método não invasivo permite a avaliação precisa da fibrose hepática, reduzindo a necessidade de biópsias e melhorando o manejo da doença
Segundo dados do Ministério da Saúde, a cirrose hepática foi responsável por aproximadamente 18 mil mortes anuais no Brasil, sendo a sétima causa de óbito entre adultos no mundo.
A doença é urgente e uma das formas de diagnosticar e acompanhá-la é através da elastografia – uma alternativa segura e eficaz aos métodos invasivos tradicionalmente utilizados.
O que é a elastografia hepática
A elastografia é um método de imagem que avalia a rigidez do fígado através da propagação de ondas ultrassônicas.
“A técnica funciona como um ‘sonar’ que mede a velocidade de propagação das ondas através do tecido hepático. Quanto mais rígido o tecido, mais rápida é a propagação das ondas, indicando maior grau de fibrose“, explica o médico radiologista Dr. Armênio Mekhitarian, diretor médico do Instituto Avançado de Imagem (IAI) com mais de 30 anos de experiência.
A elastografia é um procedimento simples e rápido, durando aproximadamente 15 minutos. O paciente permanece deitado enquanto o médico posiciona um transdutor sobre a região do fígado, que emite ondas ultrassônicas e registra sua velocidade de propagação. Os resultados são obtidos imediatamente, fornecendo dados quantitativos sobre a rigidez hepática.
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Vantagens no manejo da cirrose
A principal vantagem da elastografia, além de ser rápida e indolor, é ser não invasiva, dispensando a necessidade de biópsia hepática em muitos casos.
“A biópsia, além de ser um procedimento invasivo com alguns riscos associados, analisa apenas uma pequena porção do órgão, o que pode levar a resultados não representativos da real condição hepática. A elastografia avalia uma área muito maior do fígado, oferecendo uma visão mais abrangente do estado do órgão“, destaca o especialista.
O método permite ainda o acompanhamento periódico da evolução da doença, possibilitando ajustes no tratamento conforme a progressão ou regressão da fibrose. Médicos podem avaliar com precisão a gravidade da cirrose e prever potenciais complicações, como hipertensão portal e varizes esofágicas.
Cenário da cirrose no Brasil
Um estudo da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) mostrou que as principais causas de cirrose no país são o consumo excessivo de álcool, hepatites virais e doença hepática gordurosa não alcoólica. O diagnóstico precoce, facilitado por métodos como a elastografia, poderia reduzir em até 50% a mortalidade associada à doença.
“A implementação mais ampla da elastografia no sistema público de saúde representaria um avanço significativo no diagnóstico precoce e no manejo adequado da cirrose hepática, potencialmente reduzindo custos com internações e tratamentos de complicações avançadas“, afirma o Dr. Mekhitarian.
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Fontes:
Dr. Armênio Mekhitarian – Diretor Clínico do Instituto Avançado de Imagem – Médico Radiologista – CRM SP 59.512 | RQE 45534
Mortalidade por cirrose, câncer hepático e transtornos devidos ao uso de álcool: Carga Global de Doenças no Brasil, 1990 e 2015. Acesso em 23 de fevereiro de 2025. Disponível em https://www.scielo.br/j/rbepid/a/PvZkBQZ3GYGVbcGkwgf4Sfg/#:~:text=62803316.7.0000.5149).-,RESULTADOS,totalizando%2028.337%20mortes%20no%20pa%C3%ADs.
Cirrose é colocada como a sétima maior causa de morte em adultos no mundo. Acesso em 23 de fevereiro de 2025. Disponível em https://jornal.usp.br/atualidades/cirrose-e-colocada-como-a-setima-maior-causa-de-morte-em-adultos-no-mundo/.
Cirrose hepática. Acesso em 23 de fevereiro de 2025. Disponível em https://www.einstein.br/n/glossario-de-saude/cirrose-hepatica.
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