Quais vacinas priorizar neste começo de ano?

Confira as estratégias essenciais de imunização para um ano saudável e prevenção de doenças sazonais

Só entre nós: você já tomou sua vacina hoje? Ou melhor: já atualizou sua carteirinha de vacinação? O começo do ano é o momento para isso, ainda mais considerando os desafios epidemiológicos que exigem atenção redobrada da população brasileira.

A vacinação é a principal estratégia de prevenção, oferecendo proteção contra diversas doenças que podem comprometer o bem-estar individual (você!) e coletivo.

Vacinação no Brasil

Os dados do Ministério da Saúde revelam um cenário complexo da imunização no Brasil. Levantamentos recentes indicam que, apesar dos esforços do Sistema Único de Saúde (SUS), algumas vacinas ainda apresentam coberturas vacinais abaixo do ideal. Em 2023, por exemplo, a cobertura da vacina contra influenza não ultrapassou 60% dos grupos prioritários em diversas regiões do país.

O contexto epidemiológico brasileiro exige uma abordagem multifacetada. Fatores como desigualdades regionais, desinformação e barreiras de acesso contribuem para os desafios na implementação de campanhas de vacinação efetivas.

“A vacinação não é apenas um ato individual, mas um compromisso coletivo de proteção. Cada dose aplicada representa um escudo contra potenciais surtos e complicações de doenças que podem ser prevenidas somente com a vacina“, diz o médico radiologista Dr. Armênio Mekhitarian, diretor técnico do Instituto Avançado de Imagem (IAI).

Os grupos prioritários para vacinação incluem:

• Crianças menores de 5 anos
• Gestantes e puérperas (mulheres que acabaram de ter filho)
• Idosos acima de 60 anos
• Profissionais de saúde
• Pessoas com comorbidades
• Trabalhadores de áreas estratégicas
• Populações indígenas e quilombolas

Cada um desses grupos requer atenção específica e esquemas vacinais personalizados. A complexidade da imunização vai além da simples aplicação de doses, envolvendo a compreensão das necessidades individuais e coletivas.

Mas qual vacina tomar? Neste começo de ano, as recomendadas são:

• Influenza (gripe sazonal)
• COVID-19 e suas variantes
• Febre amarela
• HPV
• Pneumocócica
• Tríplice viral
• Hepatite B
• dTpa (difteria, tétano e coqueluche)

Cada imunizante possui características e indicações específicas, sendo fundamental a orientação profissional para definir o esquema vacinal mais adequado.

Para se vacinar gratuitamente, vá até uma unidade básica de saúde (UBS) com seu documento. Lá, a equipe fará a atualização da sua carteirinha de vacinação e indicará os imunizantes disponíveis.

Ainda com os benefícios, a vacinação no Brasil enfrenta diversos desafios, incluindo muita desinformação, desigualdade no acesso e complexidade logística de distribuição. Apesar dos obstáculos, o país mantém um dos programas de vacinação mais robustos do mundo, com capacidade de resposta rápida a emergências sanitárias.

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Fontes:

Maioria dos municípios brasileiros não atingiu a meta de cobertura para vacinas do calendário infantil em 2023. Acesso em 3 de fevereiro. Disponível em: https://butantan.gov.br/noticias/maioria-dos-municipios-brasileiros-nao-atingiu-a-meta-de-cobertura-para-vacinas-do-calendario-infantil-em-2023.

Dr. Armênio Mekhitarian – Diretor Clínico do Instituto Avançado de Imagem – Médico Radiologista – CRM SP 59.512 | RQE 45534